Declaração de fé(Obrigatório) Li e comprometo-me a respeitar e submeter-me a ela durante o meu serviço na PV
- Cremos que as Escrituras do Velho e Novo Testamentos são verbalmente inspiradas por Deus, sem erros nos escritos originais e que são a suprema e final autoridade como regra de fé e vida.
- Cremos num só Deus, criador e sustentador do Universo, que subsiste eternamente em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
- Cremos na Deidade de Jesus Cristo, no Seu nascimento virginal, na Sua vida sem pecado, na Sua morte para pagar o castigo dos pecados de todas as pessoas, na Sua ressurreição corporal, na Sua exaltação à dextra do Pai e no Seu retorno pessoal, iminente e pré-tribulacional e pré-milenal.
- Cremos que todos pecaram e, portanto, são culpados perante Deus, estando debaixo da Sua condenação.
- Cremos que todos os que, pela fé, receberam Jesus Cristo, são nascidos de novo do Espírito Santo e, portanto, filhos de Deus e eternamente salvos; e que o Espírito Santo habita em todos os crentes, para os iluminar, guiar e fortalecer na vida, testemunho e serviço. Cremos que Deus responde às orações do Seu povo e atende às suas necessidades de acordo como Seu propósito.
- Cremos que Deus dá dons espirituais a todos os crentes para a edificação do corpo de Cristo. Contudo, cremos que dons do Espírito de milagres e sinais, tais como línguas e curas, foram limitados à Igreja primitiva.
- Cremos na ressurreição corporal dos justos e injustos, na eterna bem-aventurança dos salvos, na Glória, e na consciente punição dos perdidos, no inferno.
- Cremos que todos os crentes são chamados para uma vida separada de todas as práticas e alianças mundanas e pecaminosas.
- Cremos que, desde o princípio, com Adão e Eva, Deus ordenou o casamento apenas entre um homem e uma mulher. Todas as atividades sexuais fora do casamento, incluindo as práticas homossexuais, estão em contradição direta com a Palavra de Deus e a Sua instituição da família.
Regulamento Interno(Obrigatório) Li e comprometo-me a respeitar e cumprir todo o Regulamento Interno
Timóteo 4:12 diz o seguinte: “Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.”
Porque Deus nos chamou a sermos exemplo em todas as áreas da nossa vida, acreditamos que, como camp staff, temos uma maior responsabilidade. Por isso, temos criado algumas normas de conduta, para que percebam quais as nossas expectativas para cada pessoa do camp staff. Queremos dar toda a glória a Deus em tudo o que fazemos, servi-Lo com excelência e fidelidade, para que cada campista dê o próximo passo com Cristo!
1. Hora silenciosa
O tempo da hora silenciosa deve ser observado por todos os membros do camp staff. Queremos que cada voluntário tenha um tempo pessoal com Deus cada dia, para poder servi- -Lo da melhor maneira. Damos uma hora silenciosa a qualquer que ainda não tenha um devocional diário.
2.Horários
Todos os horários do acampamento (trabalho, reunião, hora de deitar, etc.) devem ser rigorosamente cumpridos pelos membros do camp staff. As reuniões são para todos.
3. Objetos interditos ou restritos
Não é permitido fumar, nem consumir bebidas alcoólicas ou drogas, dentro ou fora da propriedade durante o tempo que fizer parte do camp staff. Não é permitido estar na posse de armas ou de qualquer objeto perigoso.
Para promover a comunicação e comunhão, os telemóveis, computadores, e outros aparelhos têm um uso restrito durante o acampamento.
(Nota importante: vais precisar de uma Bíblia em livro e material para tomar notas)
4. Locais de acesso interdito
A não ser para os membros do camp staff que estão a trabalhar nesses lugares, e só dentro das respetivas horas de serviço, é proibido o acesso nos seguintes locais: cozinha, escritórios, auditório, garagem da programação, dormitórios do sexo oposto, lavandaria, sótão dos dormitórios, oficinas.
5. Material e equipamento de trabalho
Todos os membros do camp staff são responsáveis pelo material e equipamento de trabalho que lhe é confiado. Pedimos cuidado e zelo da vossa parte quanto a isso. Sempre que encontres objetos fora do lugar deves restituí-los ao lugar de origem ou dá-los ao Fábio.
6. Vestuário
O membro do camp staff deve vestir roupa decente e apropriada para cada situação, dentro dos parâmetros da modéstia (não muito curto nem aberto, não demasiado apertado nem transparente).
Não é permitido bikinis nem speedos.
7. Relacionamentos
Queremos promover amizades saudáveis. Por isso a Palavra da Vida não permite o contacto físico entre pessoas do sexo oposto nem estar em situações comprometedoras que suscitem dúvidas. Quem já estiver a namorar deverá cumprir esses mesmos princípios de conduta.
Está proibido 2 pessoas dormirem na mesma cama.
8. Saídas do acampamento
Não é permitido sair da propriedade durante os acampamentos. As exceções a essa regra devem ser coordenadas com o diretor dos acampamentos.
9. Perdidos e achados
A Palavra de Vida não se responsabiliza por qualquer objeto pessoal. Cada pessoa deve cuidar das coisas que lhe pertencem.
10. Disciplina
O desrespeito das normas explícitas neste regulamento interno será analisado pela direção da Palavra da Vida, podendo o membro do camp staff ser sujeito a restrições e, em último caso, a expulsão.
Nos casos de expulsão, a Palavra da Vida não se responsabiliza pelas despesas do regresso a casa, nem devolverá o valor da inscrição.
Os casos de agressões físicas, imoralidade sexual, posse de bebidas alcoólicas, drogas ou armas provocarão a expulsão imediata.
Política da proteção da criança(Obrigatório) Li e comprometo-me a respeitar e cumprir toda a política da proteção da criança
Política de Proteção à Criança na Palavra da Vida
- Introdução
Deus tem um cuidado especial pelas crianças e, por essa razão, elas são também importantes para a Palavra da Vida Portugal. Infelizmente nos dias de hoje, o abuso de crianças e atividades criminosas cometidas contra menores têm-se tornado comuns na nossa sociedade. Por essa razão, a Palavra da Vida Portugal, como organização cristã, tomou uma posição em relação a este assunto.
É nossa obrigação moral e legal providenciar um ambiente seguro e saudável a todos os menores que participam nas nossas atividades, e ajudá-los no seu percurso para um futuro saudável e uma vida espiritual feliz. Queremos providenciar um ambiente cristão seguro e saudável, excluindo todo e qualquer fator que possa prejudicar ou fazer mal aos menores que participam nas nossas atividades.
Todos os menores que participam em atividades organizadas pela Palavra da Vida estarão protegidas de qualquer atividade criminal. Isto inclui abuso físico e/ou emocional, abuso sexual, assédio e exposição a qualquer tipo de material pornográfico. Além disso, a Palavra da Vida espera que todos os seus missionários e voluntários se abstenham de qualquer comportamento que possa sequer parecer suspeito. É necessário evitarmos todos os motivos de quaisquer possíveis acusações, independentemente do status do indivíduo, ou se ele ou ela trabalha diretamente, ou não, com menores.
- O propósito desta Política
1. Proteger todos os menores de qualquer tipo de atividade criminal contra eles, de qualquer forma de abuso, especialmente de abuso sexual.
2. Proteger os nossos voluntários e missionários de qualquer tipo de acusação.
3. Proteger a boa reputação da Palavra da Vida Portugal, particularmente a nossa boa reputação de serviço entre as crianças.
4. Cumprir todas as principais leis Portuguesas nestas áreas.
Com vista a cumprir estes propósitos, a Palavra da Vida Portugal põe em vigor a seguinte Política De Proteção À Criança em Julho de 2014.
-Instalações e terrenos da propriedade da Palavra da Vida Portugal (Princípios Gerais)
1. A Palavra da Vida aplica o princípio do “raio de visão” em todas as instalações e terrenos em que opera. Este princípio aplica-se a qualquer nova instalação, mudanças estruturais, renovação ou desenvolvimento paisagístico, e instalações e propriedades cedidas ou alugadas.
2. Deve haver uma janela em todas as arrecadações, se for fisicamente possível. Todas as arrecadações que não são usadas devem estar sempre fechadas.
3. Todos os escritórios que não são usados devem ser mantidos sempre fechados.
4. Todos os quartos, exceto os dormitórios devem ser fechados durante a noite.
5. Todos os terrenos e edifícios serão inspecionados anualmente pelo director do acampamento, pelo diretor da Palavra da Vida e pelo diretor de operações para assegurar que as instalações estão de acordo com a Política de Proteção à Criança da Palavra da Vida Portugal.
6. As casas de banho dos dormitórios e dos outros edifícios, devem ter acesso visual suficiente para assegurar que a equipa protege a privacidade dos campistas e, simultaneamente, possa assegurar-se de que não há possibilidade de qualquer ato criminoso contra menores.
7. Todos os chuveiros terão cortinas ou portas apropriadas para proteção da privacidade.
8. A todas as casas de banho e chuveiros será aplicado o princípio do “raio de visão”.
9. Todas as cabines das casas de banho (sanitas, chuveiros, etc.) serão equipadas com portas que permitam visibilidade na parte inferior até cerca de 25 cm acima do solo.
- Regras em Relação às Suites, Escritórios, Sotão dos Dormotórios, Zonas Técnicas da Piscina, Oficinas e Arrecadações Exteriores, Lavandaria e Garagem, Vestiários e Sala de Multimédia do Auditório.
- Durante os acampamentos nenhum menor pode ficar nos locais mencionados. Exceções a esta regara:
1. Convidados ou grupos de voluntários com filhos.
2. Filhos da Equipa da Palavra da Vida Portugal podem estar nestas áreas com a supervisão dos seus pais.
3. Menores não devem estar nestas instalações sem supervisão dos pais ou de um adulto, num grupo com o mínimo de três pessoas.
4. Os voluntários de menor idade só poderão trabalhar na lavandaria em grupo no mínimo de três pessoas e devem observar o princípio do “raio de visão”.
5. Todos estas instalações devem estar fechadss à chave quando não estão a ser usadas.
6. Em qualquer instância em que um missionário, colaborador ou voluntário da PV PORTUGAL, for encontrado numa destas áreas sozinho com um menor (a não ser pais com os seus filhos) será automaticamente considerado suspeito e investigado. Em tais circunstâncias a pessoa pode ser sujeita à demissão imediata.
- Regulação referente aos pinhais, matas e áreas exteriores
1. Todas as áreas exteriors estão debaixo da regra “raio de visão”.
As áreas exteriores que não estiverem dentro do raio direto de visão, estarão sujeitas à regra das “três pessoas”.
- Pessoas estranhas na propriedade
1. Visitas
No caso de qualquer colaborador ou voluntário notar visitas indesejadas deve dirigir-se a um missionário da Palavra da Vida para que ele lide com a situação. No caso da visita indesejada não querer deixar a propriedade, o Diretor do Acampamento ou o Diretor da Palavra da Vida Portugal deve ser imediatamente informado para poder tratar da situação.
Visitas, em casos excecionais, só podem ser recebidas com a permissão do Diretor do Acampamento ou do Diretor da Palavra da Vida Portugal.
Em situações excecionais, visitas de grupos devem ser sempre acompanhadas, durante todo o tempo, por um missionário da Palavra da Vida Portugal.
Em tais situações, as visitas devem dirigir-se ao escritório para se identificarem apropriadamente, à chegada, e para informar da sua saída, no fim da visita.
2. Vendedores, empreiteiros e subcontratados
Aos vendedores, empreiteiros e seus empregados será requerido que apresentem identificação sempre que lhes for pedido por um membro da liderança da Palavra da Vida Portugal.
Os vendedores devem permanecer na zona de entrega dos produtos (cozinha, snackbar) ou escritório. No caso da entrega dos produtos ser fora das áreas referidas anteriormente, o vendedor deve dirigir-se ao escritório e ser acompanhado por um missionário ou colaborador da Palavra da Vida Portugal. Os empreiteiros e seus empregados devem permanecer na sua área de trabalho.
Os vendedores, empreiteiros e seus empregados não podem entrar nos quartos dos campistas, exceto por razões de trabalho e sempre acompanhados de um missionário da Palavra da Vida.
3. Pais ou pessoas que têm a guarda legal das crianças – trazer e levar as crianças
Os pais e as pessoas que têm a guarda legal das crianças podem entrar na propriedade para entregar as crianças e visitar a propriedade exterior nas segundas-feiras à tarde. Outras visitas estão proibidas.
Os pais e as pessoas que têm a guarda legal das crianças podem entrar na propriedade para vir buscar as crianças, no dia determinado, por um período de 2 horas. Os pais e as pessoas que têm a guarda legal das crianças podem nesse período visitar a propriedade exterior.
Os campistas menores de 18 anos só podem ser levados pelos pais ou pessoas com a guarda legal.
Outras pessoas, apenas podem levar as crianças havendo uma declaração/depoimento válido da parte dos pais ou pessoa que tem a guarda legal do menor.
Os campistas menores só poderão sair usando transportes públicos se o consentimento para tal for escrito e assinado pelos pais ou pessoa que tem a sua guarda legal.
- O comportamento dos missionários e dos voluntários da Palavra da Vida Potugal
1. É expressamente proibido a um voluntário, missionário ou empregado da Palavra da Vida Portugal ter qualquer tipo de relacionamento romântico, amoroso ou sexual com campistas ou participantes de qualquer programa organizado pela Palavra da Vida Portugal. O indivíduo que violar esta regra será imediatamente despedido. Se houver uma possível atividade criminal, as autoridades portuguesas competentes serão notificadas.
2. Todos os missionários a tempo inteiro ou parcial, empregados e voluntários deverão apresentar os seguintes documentos antes de servirem na Palavra da Vida.
Informação pessoal geral
Pelo menos referências suas de três pessoas
Registo criminal – só para assalariados.
3. Participação obrigatória em treinamento de proteção à criança
É obrigatório que todos os missionários e voluntários participem no treinamento de proteção à criança. O treinamento de proteção à criança deve incluir os seguintes temas:
Definir o que são atos criminais contra menores.
Prevenção de atos criminais contra menores e a sua importância
Definição de abuso de menores.
Como reconhecer uma pessoa que pode pôr em perigo, abusar ou molestar menores.
Como reconhecer outros que podem querer cometer outros atos criminais contra crianças.
Reconhecer sintomas e sinais de aviso de crianças potencialmente abusadas.
Reportar procedimentos de suspeita de abuso ou outro tipo de atividades criminosas em que as vítimas potenciais sejam crianças.
Conduta apropriada e aceitável com menores no que se refere a contacto físico, conversação e devida distância.
Maneiras apropriadas e inapropriadas de lidar com situações de disciplina, com os campistas.
Os princípios do raio de visão e da consciencialização 360.
Comunicação apropriada com os campistas após o acampamento, particularmente na área da comunicação eletrónica e redes sociais.
A Palavra da Vida só empregará – quer sejam pagas, quer sejam voluntárias – pessoas que assinarem os documentos de Política De Proteção À Criança da Palavra da Vida Portugal e de Compromisso de Um Comportamento de Excelência, indicando completa observância dos mesmos.
- Requisitos Especiais para Estrangeiros em posição de voluntários por um curto período de tempo.
Devem preencher os documentos do formulário na sua totalidade.
Todos os candidatos a voluntários devem assinar uma permissão para que possibilite à Word of Life Fellowship, Inc. pedir a verificação do seu registo criminal. Qualquer pessoa que tenha registo criminal de qualquer ato contra menores, particularmente de abusar/molestar menores, não lhe será permitido servir na Palavra da Vida Portugal.
Para fazer parte do ministério, como voluntário, a Palavra da Vida Portugal providenciará aos candidatos, juntamente com o formulário, os documentos da Política de Proteção À Criança e do Compromisso de Um Comportamento de Excelência. Para ser aceite como voluntário por um curto período de tempo no ministério da Palavra da Vida Portugal, o candidato precisa de assinar essas documentos indicando completa observância dos mesmos.
Requisitos adicionais para voluntários
É proibido aos voluntários estarem em situações de um-a-um com menores, independentemente do sexo, da ocasião ou do lugar.
É proibido aos voluntários entrarem em qualquer quarto/dormitório sozinho. Quando entrarem num quarto/dormitório, devem, em primeiro lugar bater à porta e depois dizer quem são.
- Plano de Ação relativo ao abuso de crianças
1. Prevenção
As leis portuguesas relativas à proteção de crianças estão no Apêndice 5. É obrigatório que todos os missionários, colaboradores e voluntários da Palavra da Vida Portugal leiam e entendam estas leis.
A Palavra da Vida irá, anualmente, rever as leis portuguesas relativas à proteção de crianças. Se necessário, a Política de Proteção À Criança da Palavra da Vida Portugal será atualizada para estar conforme às novas leis.
Preservação de documentos
A Palavra da Vida guardará os dados da inscrição, informação de saúde e desistências nos seus escritórios durante 5 anos.
A Palavra da Vida Portugal guardará os formulários de candidatura de todos os voluntários e documentos relacionados nos escritórios por 5 anos.
A Palavra da Vida guardará formulários de candidatura e todos os documentos relacionados, de todos os missionários, nos seus escritórios por tempo indeterminado.
A Palavra da Vida guardará formulários de candidatura e todos os documentos relacionados de todos os voluntários estrangeiros (não americanos) nos escritórios por tempo indeterminado.
Os formulários de candidatura e todos os documentos relacionados de todos os colaboradores ou voluntários americanos serão guardados num escritório de Word of Life Fellowship de acordo com a política de Word of Life Fellowship, por tempo indeterminado.
2. Reportar uma suspeita de atividade criminal contra qualquer menor
Se um missionário, colaborador ou voluntário nota qualquer atividade que seja suspeita de ser criminal ou de abuso de qualquer tipo contra um menor, ele ou ela deve avisar quem o está a cometer para parar imediatamente. A seguir deve informar imediatamente o Diretor do Acampamento ou o Diretor da Palavra da Vida Portugal.
Se um missionário, colaborador ou voluntário suspeita de alguma atividade criminal ou de qualquer tipo de abuso contra um menor, ou se nota possíveis sinais de tal atividade, ele ou ela deve informar o Diretor do Acampamento ou o Diretor da Palavra da Vida Portugal imeditamente.
Em caso de abuso de uma criança ou de suspeita de abuso, deve ser tomado em consideração o seguinte:
A vítima e todos os outros menores devem ser protegidos de um posterior abuso.
Deve ser providenciado à vítima cuidados e apoio físico, espiritual e emocional.
De qualquer pessoa que abusar de menores, de quem cometer qualquer crime contra menores, ou possa ser alvo de acusações devidamente fundamentadas, será feita queixa na polícia, imediatamente e sem exceção.
A queixa na polícia será feita pelo Diretor do Acampamento, Diretor da Palavra da Vida Portugal ou pelo Administrador da Palavra da Vida Portugal.
Os pais ou a pessoa que tem a guarda legal do menor deve ser informada imediatamente pelo Diretor do Acampamento, Diretor da Palavra da Vida Portugal ou pelo Administrador da Palavra da Vida Portugal.
Qualquer pessoa que cometer um crime contra menores será imediatamente demitida do seu trabalho pela Palavra da Vida.
Qualquer inquérito jornalístico só pode ser respondido pelo Diretor da Palavra da Vida Portugal ou por uma pessoa designada por ele em documento escrito.
- Apêndice 1. Definições
1. Adulto: a pessoa que tem, pelo menos, 18 anos de idade.
2. Criança ou menor: a pessoa que tem menos de 18 anos de idade.
3. Voluntário: Qualquer pessoa que trabalhe em qualquer área debaixo de um Acordo de Voluntariado nos acampamentos, programas e Eventos da Palavra da Vida Portugal.
4. Membro da Equipa/Missionário: Qualquer pessoa que esteja a trabalhar na Palavra da Vida Portugal.
5. Abuso de Crianças: dano ou ameaça de dano à saúde ou bem-estar físico, mental ou emocional, a uma criança, que decorre de uma lesão física ou mental não acidental. Isto inclui: abuso sexual, exploração sexual, assédio sexual, molestar sexualmente; exibir ou expor material sexualmente explícito a crianças.
6. Atos Criminais contra crianças: qualquer ato criminal cometido contra um menor designado como tal no Código Penal Português.
7. Comportamento Apropriado ou Comportamento Correto: um tipo de comportamento que é coerente com as Escrituras e com a maneira de viver cristã, e uma maneira de agir esperada pelos pais das crianças.
8. Abuso Sexual: envolvimento em qualquer contacto sexual, exploração sexual, assédio sexual, ou molestar sexualmente um menor; divulgar, exibir, ou mostrar material sexualmente explícito a um menor, independentemente de tal conduta ser ou não do seu conhecimento ou com o seu consentimento. Inclui um comportamento sexual que envolva toque, carícias, penetração, relação sexual e violação. Inclui também comportamento sexual que não inclua toque, tal como comentários sexualmente sugestivos, chamadas telefónicas obscenas, exibicionismo, exibição de materiais pornográficos, ou permitir que crianças testemunhem atividade sexual.
- Apêndice 2. Comportamento Proibido
Para alcançarmos o objetivo de prevenir qualquer forma de abuso ou potenciais falsas alegações de abuso de crianças, a conduta seguinte é estritamente proibida a todos os missionários, trabalhadores e voluntários da Palavra da Vida Portugal.
1. Abuso de crianças, incluindo o abuso sexual e/ou abuso físico.
2. Explorar, assediar ou molestar sexualmente um menor.
3. Difundir, exibir ou mostrar material sexualmente explícito a menores.
4. Bater, dar pontapés, dar palmadas, ou dar empurrões a um menor; espancar ou qualquer outra forma de castigo físico.
5. Vender, dar ou fornecer, a qualquer menor, tabaco, substâncias alcoólicas, ou drodas psicotrópicas e estupefacientes.
6. Usar linguagem obscena, impura ou sexualmente explícita na presença de um menor.
7. Ameaçar um menor com a voz ou levantando a mão.
8. Desenvolver ou demonstrar interesse romântico ou sexual a um menor.
9. Remover qualquer tipo de vestuário a um menor, exceto se apropriadamente requerido sob circunstâncias necessárias (por exemplo no caso de uma criança deficiente com a devida permissão).
10. Usar apenas roupa interior na presença de um menor.
11. Beijar qualquer menor nos lábios ou numa área íntima, tocar as partes íntimas de um menor, incluindo na hora do banho. (Nota: Nenhuma pessoa em nenhuma circunstância pode tocar as partes íntimas de um menor. Se uma criança se queixar de dor ou problemas nas suas partes íntimas, essa criança deverá ser imediatamente levada à enfermeira.)
12. Abraçar um menor por um período longo ou de uma forma imprópria.
13. Dormir na mesma cama ou partilhar a mesma roupa de cama com um menor.
14. Permanecer num edifício, sala, veículo motor, ou lugar privado sozinho com um menor.
15. Ajudar um menor numa cabina da casa de banho.
16. Negar a alguém, que não é ameaça para o menor o acesso a uma sala, ou a outro lugar, em que está a sós com um menor.
Em qualquer instância que se verifique o comportamento acima mencionado, este deve ser imediatamente relatado ao supervisor dessa pessoa. Se um menor se queixar de qualquer um dos comportamentos mencionados acima, a pessoa que ouvir a queixa deve relatá-la ao seu supervisor ou a um missionário da Palavra da Vida que o deverá relatar ao Diretor do Acampemento. É responsablidade do Diretor do Acampamento dar os passos requeridos e apropriados de investigação e relatório.
Apêndice 3. CONDUTA PERMITIDA
É natural e desejável que os crentes expressem e partilhem amor e afeição apropriados uns pelos outros e por Cristo. Isso é considerado essencial para o saudável bem-estar emocional e espiritual, para o crescimento e desenvolvimento de uma comunidade e ambiente cristãos de amor e cuidado, tal como desejamos na Palavra da Vida Portugal. Compartilhar o amor cristão é de especial importância na infância para o crescimento e desenvolvimento normal, saudável e feliz das crianças. Expressar e partilhar de uma forma apropriada o nosso amor cristão por uma criança não deve ser considerado abuso de crianças nem deve ser, de forma nenhuma, proibido, restringido nem limitado por esta política de proteção de menores.
No entanto, devido aos tempos em que vivemos, deve haver grande precaução e cuidado quando um adulto demonstra qualquer tipo de afeição por uma criança. A conduta seguinte deve ser considerada por qualquer missionário ou voluntário da Palavra da Vida Portugal como uma expressão apropriada de expressão do amor cristão e não como abuso de uma criança nem sequer como tendo aparência de abuso de crianças:
Expressar verbalmente amor e afeto cristão a um menor.
Abraçar e confortar um menor adequadamente.
Só abraçar um menor ocasional e adequadamente, especialmente quando partir do menor.
Partilhar preocupações emocionais e espirituais apropriadas com um menor; providenciar o cuidado médico necessário e atenção a um menor (como profissional).
Encorajar as crianças a expressarem e compartilharem adequadamente o seu amor cristão umas pelas outras e por Cristo.
Apêndice 4. Orientações para Conversas Privadas e/ou Aconselhamento
A oportunidade da criança confidenciar as suas preocupações e alegrias privadas e pessoais a um adulto pode contribuir significativamente para o seu crescimento espiritual, emocional e bem-estar físico. De facto, esta pode ser uma ocasião única, em que a criança consiga ou esteja disposta a revelar algum abuso que esteja a sofrer. Essas conversas privadas e confidenciais fazem parte integrante do ambiente de amor e cuidado de uma comunidade cristã, de que nenhuma criança deve ser excluída. Por outro lado, esse tipo de conversa privada cria um ambiente de alto risco para que surjam questões relativas ao abuso de crianças. Elas criam a oportunidade ideal para:
Ocorrência de abuso de crianças,
A falsa aparência de que possa estar a acontecer abuso de crianças, ou
Uma falsa, mas difícil de refutar, alegação, por parte da criança, de que ocorreu um incidente de abuso.
Assim, há uma colisão entre dois objetivos valiosos que visam alcançar um objetivo comum. É dificil alcançar um equilíbrio adequado sem um conjunto de normas de conduta e orientações, especialmente devido à variedade de circunstâncias e relacionamentos que podem existir. No entanto, antes de se envolver numa conversa privada com uma criança, as seguintes considerações devem ser pesadas e equilibradas:
Localização. Conversas privadas devem ser sempre conduzidas em lugares públicos em que passe gente, lugares de fácil acesso a outras pessoas, para que o que acontecer ser visto claramente.
Relacionamento. Assegure-se que tem um relacionamento, com a criança, bom e saudável. As conversas privadas devem terminar sem que qualquer interesse romântico seja expresso ou comece a desenvolver-se.
Frequência. Conversas privadas demasiado frequentes com uma criança em particular, pode trazer dificuldades ao desenvolvimento saudável da criança, e também sugerir que há alguma coisa imprópria no relacionamento.
Capacidade. Se as necessidades espirituais ou emocionais da criança são significativas e sérias, considere referi-las a um missionário da Palavra da Vida Portugal apropriado. Não sobrevalorize as suas capaciades de aconselhamento.
Segurança. Considere a estabilidade emocional e maturidade da criança. Se a criança for emocionalmente instável, pode não ser a pessoa mais qualificada para a aconselhar. Além disso, uma criança instável ou imatura pode criar um mais alto risco de falsas acusações.
Aparência. Mantenha sempre uma aparência adequada quando estiver com menores. Lembre-se que, palavras e conduta que pode considerer apropriadas e inocentes na altura, podem mais tarde ser retratadas como impróprias ou ameaçadoras.
Assuntos da Conversa. O conteúdo da sua conversa deve manter-se sempre apropriado. Por exemplo, um homem adulto não deve falar de assuntos sexuais com uma menina menor.
Toques. Ainda que dar um abraço a uma criança num lugar público em que vários adultos estão presentes possa ser apropriado, o contacto físico como dar um abraço, abraçar ou agarrar a criança em privado, num local isolado cria um alto risco de ser mal-interpretado e deve ser evitado.
Salvaguardas. Como precaução extra, considere: (1) ter uma outra pessoa presente durante a conversa (2) manter anotações da conversa e/ou (3) informar uma outra pessoa de que a conversa está a ocorrer, assim como as razões da conversa.